Uruguay: telecomunicaciones a contramanoUruguai: telecomunicações na contramão
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En un mundo de permanentes cambios, donde las telecomunicaciones deben reinventarse constantemente, Uruguay algunas cosas las hace bien y en otras parecería haberse quedado en el tiempo e ir decididamente a contramano.
Antes, los operadores de telecomunicaciones se sentían enemigos entre sí; ahora son socios en la generación de las redes, basta ver los ejemplos del Reino Unido, con MBNL o el acuerdo entre Telefónica y Vodafone. Esta es hoy la forma lógica de soportar las tremendas inversiones que la infraestructura requiere en un mundo donde los usuarios quieren tener cada vez mas servicios, en todas partes, pagar menos y si son “gratis” mejor aún.
Hoy las alianzas son la forma de enfrentar los temas, alcanza con observar la que han formado recientemente Google, Facebook, Microsoft y Yahoo!, empresas que inicialmente los operadores veían como aliados y hoy las observan con recelo.
Antes los servicios eran monopólicos, malos, caros y con tecnologías que no avanzaban, hoy se ofrece diversidad de buenas ofertas, con varios operadores que compiten por ofrecer lo mejor.
Antes los Gobiernos no reconocían la importancia de las telecomunicaciones, hoy se han dado cuenta que son el motor y la palanca para lograr el desarrollo y apoyan y facilitan toda inversión, buscando que las empresas se interesen por invertir.
Antes no se daba libertad de elección a los usuarios, hoy se busca dar opciones, alternativas, portabilidad, tener acceso a Internet por diferentes vías: fibra, cablemódem, etcétera.
Frente a esto vale preguntarse dónde está Uruguay hoy y dónde podría estar en el futuro.
Un país donde por un lado se ha expresado con hechos concretos la importancia de la tecnología, brindando una computadora a cada niño que va a la escuela en un magnifico proyecto denominado Ceibal, mientras que por otro si una empresa quiere invertir en redes de fibra no la dejan, o si quiere dar cablemódem sobre redes existentes, tampoco, autocargándose solo el Estado la totalidad de la inversión y por ende dejando de invertir esas sumas en otras prioridades sociales. Si bien la correcta aplicación de la legislación vigente permitiría la diversidad de ofertas, cada vez se limita más la igualdad de competencia y se la dificulta.
Otro ejemplo incorrecto es limitar las posibilidades de elección; pese a existir, como en casi todos los países, un proyecto de ley de portabilidad en el parlamento, este no se considera.
A pesar de existir legislación de Defensa de la Competencia, los procedimientos establecidos no se aplican en forma eficiente, demorando años en resolverse y muchas veces debe ser la justicia, en lugar del organismo competente, quien deba actuar.
La convergencia es desigual y el hecho de apuntar a concentrar en un solo operador estatal los diferentes servicios resulta una actitud algo miope en donde no se visualiza que quien tenga el manejo de esas redes llegado el momento puede decidir indebidamente que circula por ellas. Esto no les gusta a las personas que cada vez son más conscientes de lo que significa su privacidad y ser libres. No es conveniente dejar herramientas que llegado el caso puedan permitir restricciones o controlar lo que circule.
Realmente si todo esto se encauzara, que tremendo avance tendría el país en una materia de fundamental importancia para su desarrollo como son las telecomunicaciones. La esperanza siempre está en que se re encuentre el camino correcto.Em um mundo de constantes mudanças, onde as telecomunicações devem reinventar-se constantemente, o Uruguai, algumas coisas se fazem bem e em outras parece que se estagnou no tempo e decide-se ir à contramão.
Antes, as operadoras de telecomunicações se sentiam inimigas entre si; agora são sócias na geração de redes, como por exemplo, a do Reino Unido, com MBNL ou o acordo entre Telefônica e Vodafone. Essa é hoje, a forma lógica de suportar os grandes investimentos que a infraestrutura requer atualmente, em um mundo onde os usuários querem possuir cada vez mais, uma infinidade de serviços, em todos os lugares e pagando menos ou gratuitamente.
Hoje as alianças e parcerias são a forma de enfrentar os problemas, como observar o que foi formado recentemente por Google, Facebook, Microsoft e Yahoo!, empresas que as operadoras viam como aliados e hoje, observam com receio.
Antes, os serviços eram monopolizados, ruins, caros e com tecnologias que não avançavam. Hoje se oferece uma diversidade de boas ofertas e com várias operadoras que competem entre si para oferecer o melhor aos seus usuários.
Antes, os governos não reconheciam a importância das telecomunicações, e hoje, se dão conta que são o motor e a alavanca para alcançar o desenvolvimento, e agora apoiam e facilitam todo e qualquer investimento, buscando que as empresas se interessem em investir sempre.
Antes não se dava a liberdade de escolha aos usuários, e agora, a ideia é oferecer opções, alternativas, portabilidade e acesso a internet por diferentes vias: fibra, cabo, modem, etc.
Diante disso, vale a pena perguntar-se onde está o Uruguai atualmente e onde poderia estar no futuro.
Um país onde por um lado se expressou com fatos concretos a importância da tecnologia, disponibilizando um computador para casa criança que frequenta a escola em um magnífico projeto denominado Ceibal. Enquanto que por outro lado, se uma empresa quer investir em redes de fibra, não consegue, ou se querem oferecer um cabo ou modem sobre redes existentes, também não, cabendo somente ao Estado a totalidade de investimento e, por conseguinte, deixando de investir esses valores em outras prioridades sociais. Se bem que, a correta aplicação da legislação vigente, permitirá a diversidade de ofertas, cada vez se limita mais a igualdade de competição e a dificulta.
Outro exemplo incorreto é limitar as possibilidades de eleição; embora exista, como em quase todos os países, um projeto de lei de portabilidade no parlamento, este não se considera.
Apesar de existir uma legislação de Defesa sobre Concorrência, os procedimentos estabelecidos não se aplicam de forma eficiente, demorando anos para serem resolvidos e muitas vezes, deve ser a justiça, no lugar do organismo competente, quem deve atuar.
A convergência é desigual e o fato de apontar a conectar em uma só operadora estatal os diferentes serviços, resulta uma atitude um pouco cega onde não se visualiza que quem possua a gestão dessas redes chegando o momento de poder decidir indevidamente que circula por elas. As operadoras não gostam disso e estão cada vez mais conscientes do significado da privacidade e da liberdade. Não é conveniente deixar ferramentas que possam permitir restrições ou controlar o que circule.
Realmente, se tudo isso acontecer, o país teria um grande avanço em uma matéria de fundamental importância para o seu desenvolvimento como são as telecomunicações. A esperança sempre está em que se reencontre o caminho correto.