[:es]La meta de universalizar la banda ancha en Latinoamérica no depende solo de la tecnología[:pt]A meta de universalizar a banda larga na América Latina não depende somente da tecnologia[:]
0¨5G será complementario pero no necesitamos esperar hasta ahí porque sólo retrasaríamos todo¨, dijo Tiago Novais, de GSMA y abrió el debate sobre la necesidad de aportar más que tecnología para la universalización de la banda ancha en Latinoamérica. En esta meta deben participar todos: proveedores de infraestructura, operadores, reguladores y gobiernos; solo así es posible alcanzarla, coincidieron los participantes del panel ¨Soluciones para conectar a los desconectados¨, que tuvo lugar en Futurecom 2016.
Desde CAF —Banco de Desarrollo de América Latina— destinamos 3.500 millones de dólares para infraestructura en la región. La principal barrera es el precio de las tarifas, que deberían ser aproximadamente el cinco por ciento del ingreso básico mensual y actualmente representa más del 12 por ciento, dijo el representante de la entidad en el panel, Eduardo Mauricio Agudelo.
Sobre las estrategias tecnológicas, los oradores coincidieron en que la fibra óptica y los satélites aparecen como dos posibles soluciones a la falta de cobertura. En el primer caso, la adopción aún es incipiente pero con una línea de crecimiento constante y en el segundo la Banda Ka surgió como un combo perfecto para iluminar zonas poco accesibles y, al mismo tiempo, bajar los precios.
La participación de los Estados en políticas públicas para promover es determinante. ¨En Brasil hay más de 600 pequeños proveedores y eso es muy importante. Los desafíos son claros y somos optimistas en lograr avances significativos en el país¨, destacó el consejero de la Agencia Nacional de Telecomunicaciones (Anatel), Anibal Diniz.
¨El país tiene dimensiones continentales con diferencias económicas y sociales muy marcadas. En el escenario actual continuar con las inversiones resulta complejo pero estamos trabajando para hacerlo. Tenemos 650 municipios alcanzados y esperamos duplicar ese número para 2017¨, comentó Leandro Guerra de Tim. Luego, se quejó de las altas tasas impositivas y dijo que es clave que el Estado tome acciones para facilitar el despliegue de infraestructura.
El presidente del regulador de Costa Rica (Sutel), Manuel Ruiz Díaz, repasó la evolución de las telecomunicaciones en el país, donde la competencia efectiva comenzó recién en 2012. ¨Costa Rica administra el Fondo Nacional de Telecomunicaciones, que cuenta con dinero que proviene de la industria y desde allí se ejecutan programas de cumplimiento para favorecer el acceso¨, indicó y mencionó cuatro proyectos actuales para banda ancha: el primero es llegar a áreas no rentables a través de licitaciones a la baja, el programa de hogares conectados, computadoras para entidades públicas y espacios públicos conectados.
En su turno, el presidente del Instituto Federal de Telecomunicaciones de México (Ifetel), Gabriel Contreras, sugirió que la tarea del regulador es reducir costos para lograr más inversión y consideró fundamental la compartición de infraestructura para cerrar la brecha digital en Latinoamérica. También explicó los pormenores de la Red Compartida en la banda de 700 MHz
Sobre este último punto, el ejecutivo habló luego con TeleSemana.com: ¨La red compartida será una realidad muy pronto. Tenemos la ventaja de tener limpia de la banda de 700 MHz. Desde el primer momento, cuando se instalen las primeras radiobases, la banda podrá ser utilizada. Buscamos más y mejor calidad y además aportar a la competencia, porque todos usarán el mismo insumo.¨
Con varios interrogantes, el panel cerró el tercer día de Futurecom 2016, donde la industria de telecomunicaciones intenta encontrar respuestas a las preguntas que propone el mercado. Hay muchas herramientas, pero también muchas necesidades y será responsabilidad de los actores cumplir con el objetivo de universalizar la banda ancha en Latinoamérica.[:pt]FUTURECOM 2016 – Reduzir os custos para gerar um maior poder de compra e dar a conhecer os benefícios da banda larga para que mais pessoas queiram este serviço são alguns dos desafios que apresenta o objetivo de chegar a 50% dos latino-americanos que hoje estão desconectados. Também está o lado tecnológico, mas será pouco útil resolvê-lo sem levar em conta os demais fatores.
“A 5G será complementária, mas não necessitamos esperar até lá porque atrasaríamos tudo”, disse Tiago Novais, de GSMA e abriu o debate sobre a necessidade de aportar mais que tecnologia para a universalização da banda larga na América Latina. Nessa meta deverão participar todos: os fornecedores de infraestrutura, operadoras, reguladoras e governos; somente assim é possível alcançar, coincidiram os participantes do painel “Soluções para conectar os desconectados”, que aconteceu durante Futurecom 2016.
Desde CAF -Banco de Desenvolvimento da América Latina- destinamos 3 bilhões e 300 milhões de dólares para infraestrutura na região. A principal barreira é o preço das tarifas que deveriam ser aproximadamente 5% do ingresso básico mensal e atualmente representa mais de 12%, disse o representante da entidade Eduardo Maurício Agudelo.
Sobre as estratégias tecnológicas, os oradores coincidiram que a fibra ótica e os satélites aparecem como dois possíveis soluções à falta de cobertura. Em primeiro lugar, a adoção ainda é incipiente, mas com uma linha de crescimento constante e em segundo a Banda Ka surgiu como um combro perfeito para iluminar zonas pouco acessíveis e, ao mesmo tempo, diminuir os preços.
A participação dos Estados em políticas públicas para promover é determinante. “No Brasil existem mais de 600 pequenos fornecedores e isso é muito importante”, destacou o conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Anibal Diniz.
“O país possui dimensões continentais com diferenças econômicas e sociais muito marcadas. No cenário atual, continuar com os investimentos resulta bastante complexo, mas estamos trabalhando para realizá-lo. Possuímos 650 municípios alcançados e esperamos duplicar esse número para 2017”, comentou Leandro Guerra de TIM. Logo após, se queixou sobre as altas taxas impositivas e disse que é de suma importância que o Estado tome ações para facilitar o lançamento de infraestrutura.
O presidente da reguladora de Costa Rica (Sutel), Manuel Ruiz Díaz, repassou a evolução das telecomunicações no país, onde a competição efetiva começou recentemente no ano de 2012. “Costa Rica administra o Fundo Internacional de Telecomunicações que conta com dinheiro proveniente da indústria e que executam projetos atuais para a banda larga: o primeiro é chegar a áreas não rentáveis através de licitações, o programa de lugares conectados, computadores para entidades públicas e espaços públicos conectados.
Em seu discurso, o presidente do Instituto de Telecomunicações do México (Ifetel). Gabriel Contreras, sugeriu que a tarefa da reguladora é reduzir os custos para conseguir mais investimento e considerou fundamental o compartilhamento de infraestrutura para fechar a brecha digital na América Latina. Também explicou os detalhes da Rede Compartilhada na banda de 700 MHz.
Sobre este último ponto, o executivo conversou com TeleSemana.com: “A rede compartilhada será uma realidade próxima. Possuímos a vantagem de ter a banda de 700 MHz limpa. Desde o primeiro momento, quando se instalem as primeiras radio-bases, a banda poderá ser utilizada. Buscamos uma melhor e maior qualidade e além disso queremos aportar aos competidores, pois todos usarão o mesmo insumo”.
Com vários interrogantes, o debate encerrou o terreiro dia de Futurecom 2016, onde a indústria de telecomunicações tenta encontrar respostas para as perguntas que o mercado propõe. Existem muitas ferramentas, mas também muitas necessidades e será responsabilidade dos atores da indústria cumprir o objetivo de universalizar a banda larga na América Latina.[:]