Para el presidente de Embratel, Brasil es un gran mercado pero con muchos desafíos en el área fiscalPara presidente da Embratel, Brasil é um grande mercado de telefonia, mas com muitos desafios na área fiscal
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FUTURECOM 2013 – En una conferencia realizada este martes, 22 de octubre, en Futurecom, el presidente de Embratel, José Formoso Martínez presentó números que parecen justificar su entusiasmo en relación al mercado brasileño de telefonía. De acuerdo con el ejecutivo, el sector tuvo, sólo en el primer semestre de 2013, una inversión de 12.000 millones de reales. En 2012, el volumen total de inversión fue de 26.000 millones de reales.
Los altos valores no se detienen allí. Formoso Martínez informó que, entre 1998 y 2013, la telefonía móvil recibió recursos por un monto de 297.000 millones de reales. Actualmente se contabilizan 350 millones de accesos en Brasil. Entre julio de 2012 y julio de 2013, el crecimiento de la banda ancha móvil fue de 48 por ciento en número de accesos. “Asistimos a un crecimiento explosivo de este segmento. Es un sector gigante, en América Latina y en el mundo”, dijo.
Cristiano Amon, co-presidente mundial de Qualcomm que se presentó enseguida después del presidente de Embratel, complementó las informaciones positivas sobre el mercado: “son 268 millones de conexiones celulares en Brasil. Se espera que los ingresos de datos se duplique para 2015, llegando a 15.000 millones de dólares en comercio electrónico ese año. Tendremos 25.000 millones de dispositivos conectados para 2020. Estamos apenas comenzando”, valoró Amon.
Para José Formoso Martínez, con todo, el ambiente podría ser todavía más favorable. El presidente de Embratel no ahorró críticas a la alta carga tributaria cobrada en el país, perjudicando el sector que emplea, directamente, cerca de 500.000 trabajadores. Se paga un total de 23.000 millones de reales en impuestos. De este valor, 17.300 millones de reales son sólo de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Aunque haya llamado a Brasil “tierra de oportunidades”, Formoso Martínez insistió en la necesidad de rever la pesada tributación brasileña: “la carga tributaria tiene que ser revisada para que podamos (abaratando los precios) alcanzar a todos los segmentos de la población”.
Amon, más tarde, reforzaría el coro en el sentido de democratizar el acceso a banda ancha móvil. “La movilidad es una fuerza democratizante”, dijo. El ejecutivo de Qualcomm presentó otros desafíos para el mercado de movilidad brasileño, que va más allá de reducir los impuestos: “es preciso invertir más en infraestructura, con más espectro de 3G y 4G y aumento significativo de la capacidad de red”.
Además, Amon recomendó servicios de datos a precios más accesibles, por medio de incentivos gubernamentales, y el desarrollo de aplicaciones con contenido nacional y del ecosistema local.FUTURECOM 2013 – Em palestra realizada nesta terça-feira, 22 de outubro, na Futurecom, o presidente da Embratel, José Formoso Martinez apresentou números que parecem justificar seu entusiasmo em relação ao mercado brasileiro de telefonia. De acordo com o executivo, o setor teve, apenas no primeiro semestre de 2013, um investimento de 12 bilhões de reais. Em 2012, o volume total de investimento foi de 26 bilhões de reais.
Os altos valores não param por aí. Formoso Martinez informou que, entre 1998 e 2013, a telefonia móvel recebeu recursos no montante de 297 bilhões de reais. Atualmente, são contabilizados 350 milhões de acessos no Brasil. Entre julho de 2012 e julho de 2013, o crescimento da banda larga móvel foi de 48 por cento em número de acessos. “Assistimos um crescimento explosivo desse segmento. É um setor gigante, na América Latina e no mundo”, disse.
Cristiano Amon, co-presidente mundial da Qualcomm que se apresentou logo depois do presidente da Embratel, complementou as informações positivas sobre o mercado: “são 268 milhões de conexões de celular no Brasil. Espera-se que a receita de dados dobre até 2015, chegando a 15 bilhões de dólares em comércio eletrônico esse ano. Teremos 25 bilhões de dispositivos conectados até 2020. Estamos apenas começando”, avaliou Amon.
Para José Formoso Martinez, contudo, o ambiente poderia ser ainda mais favorável. O presidente da Embratel não poupou críticas à alta carga tributária cobrada no país, prejudicando o setor que emprega, diretamente, cerca de 500 mil funcionários. “São pagos um total de 23 bilhões de reais em impostos. Desse valor, 17,3 bilhões de reais são só de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Ainda que tenha chamado o Brasil de “terra das oportunidades”, Formoso Martinez insistiu na necessidade de rever a pesada tributação brasileira: “a carga tributária precisa ser revista para que a gente consiga (barateando preços) atingir todos os segmentos da população”.
Amon, mais tarde, reforçou o coro no sentido de democratizar o acesso à banda larga móvel. “A mobilidade é uma força democratizante”, disse. O executivo da Qualcomm apresentou outros desafios para o mercado de mobilidade brasileiro que vão além da redução dos impostos: “é preciso investir mais em infraestrutura, com mais espectros de 3G e 4G e aumento significativo da capacidade de rede”.
Ademais, Amon recomendou serviços de dados a preços mais acessíveis, por meio de incentivos governamentais, e o desenvolvimento de aplicativos com conteúdo nacional e do ecossistema local.