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“Precisamos un mundo en el que las personas sean dueñas de su propio contenido, y no las empresas”, defendió el COO de Mozilla“Precisamos de um mundo em que as pessoas sejam donas de seu próprio conteúdo, e não as empresas”, defendeu COO da Mozilla

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  • Por Camila De' Carli
  • en Artigos 2013 · Destacadas
  • — 23 Oct, 2013
Jay Sullivan, COO da Mozilla. Imagem: Camila De' Carli, TeleSemana.com / Jay Sullivan, COO de Mozilla. Imagen: Camila De' Carli, TeleSemana.com.
Jay Sullivan, COO da Mozilla. Imagem: Camila De' Carli, TeleSemana.com / Jay Sullivan, COO de Mozilla. Imagen: Camila De' Carli, TeleSemana.com.
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FUTURECOM 2013 – Un día después del lanzamiento en Brasil del sistema operativo de la Fundación Mozilla, Firefox OS, Jay Sullivan, ejecutivo del grupo, ofreció una conferencia en Futurecom, en la que resaltó la necesidad de un nuevo modelo de Internet para las generaciones futuras. Sullivan argumentó que el sistema abierto de Firefox OS permite que todas las capas del ecosistema de movilidad puedan contribuir con más capacidades y generando innovación más rápidamente. “Todo el mundo puede participar”, dijo.

En opinión de Sullivan, los desarrolladores encuentran cada vez más complicado desarrollar aplicaciones para varias plataformas nativas. Por otro lado, HTML 5, código en que está basada la plataforma de Mozilla, es “la lengua común de Internet, la que todos los programadores saben usar”. Esa sería la ventaja, por lo tanto, para los desarrolladores. “Usando Firefox OS es fácil tomar aplicaciones desarrolladas en HTML5 y empaquetarlas para plataformas nativas, tales como iOS, de Apple, o Android, de Google, o Windows Phone, de Microsoft”, explicó.

La idea, por lo tanto, es que con este sistema sea más fácil producir contenido local para las apicaciones en los países latinoamericanos en que el producto ya fue lanzado. “Internet se disemina en América Latina con la idea de un contenido regionalizado”, opinó.

Sullivan resaltó que la Fundación Mozilla está, antes que nada, preocupada en discutir un nuevo modelo de Internet, en el que el contenido no sea propiedad de las grandes empresas del sector de movilidad, en una probable referencia a Apple y a Google. “¿Qué tipo de Internet queremos? ¿Queremos puntos de control? ¿Una empresa entonces decide si el usuario puede tener un producto o no? ¿Una empresa decide si un software puede o no ser distribuido? Al preguntarnos qué tipo de plataforma queremos, preguntamos también qué tipo de sociedad queremos. ¿Tiene sentido que haya una o dos empresas haciéndose cargo de estas decisiones? Precisamos un mundo en el que las personas sean dueñas de su propio contenido, y no donde los dueños del contenido sean las empresas”, criticó.

La discusión de Sullivan se da en un momento en el que Brasil parece cuestionar el uso que las empresas hacen del “big data”, o sea, del enorme volumen de datos a los que ellas tienen acceso. El ejecutivo no dudó en ir directo al punto, y provocó: “no es nada saludable lo que está sucediendo con el uso del acceso a datos. Hay vigilancia comercial, vigilancia gubernamental, y la pregunta que queda es: ¿quién debe ser el dueño de la información? Nosotros mismos”, respondió Sullivan a su pregunta retórica.

Para el, el miedo a que empresas, gobiernos e individuos tengan sus datos invadidos debe ser combatido con transparencia. “El usuario quiere tener el control, eso sólo sucede con el código abierto. En la medida en que los usuarios se preocupen con la seguridad, las empresas consiguen desarrollar una solución para ese problema. Yo vine de Sillicon Valley y todo parece una oportunidad para mí”.FUTURECOM 2013 – Um dia após o lançamento, no Brasil, do sistema operacional da Fundação Mozilla, o Firefox OS, Jay Sullivan, executivo do grupo, fez uma palestra na Futurecom, em que ressaltou a necessidade de um novo modelo de Internet para as gerações futuras. Sullivan argumentou que o sistema aberto do Firefox OS permite que todas as camadas do ecossistema de mobilidade possam contribuir com mais capacidades e gerando inovação mais rapidamente: “Todo mundo pode participar”, disse.

Na opinião de Sullivan, os desenvolvedores acham cada vez mais complicado desenvolver aplicativos para as várias plataformas nativas. Por outro lado, o HTML 5, código em que está baseado a plataforma da Mozilla, é “a língua comum da Internet, a que todos os programadores sabem usar”. Essa seria a vantagem, portanto, para os desenvolvedores: “Usando o Firefox OS é fácil pegar aplicativos desenvolvidos em HTML 5 e empacotá-los para plataformas nativas, tais como o iOS, da Apple, o Android, da Google, ou o Windows Phone, da Microsoft”, explicou.

A ideia, portanto, é de que, com esse sistema, seja mais fácil produzir conteúdo local para os aplicativos nos países latino-americanos em que o produto já foi lançado: “A Internet se dissemina na América Latina com a ideia de um conteúdo regionalizado”, opinou.

Sullivan ressaltou que a Fundação Mozilla está, antes de mais nada, preocupada em discutir um novo modelo de Internet, em que o conteúdo não seja propriedade das grandes empresas do setor de mobilidade, em uma provável referência à Apple e à Google. “Que tipo de Internet queremos? Queremos pontos de controle? Uma empresa então decide se o usuário pode ter um produto ou não? A empresa decide se um software pode ou não ser distribuído? Ao perguntarmos que tipo de plataforma queremos, perguntamos também que tipo de sociedade queremos. Faz sentido haver uma ou duas empresas tomando conta dessas decisões? Precisamos de um mundo em que as pessoas sejam donas de seu próprio conteúdo, e não onde as donas do conteúdo sejam as empresas”, criticou.

A discussão de Sullivan se dá em um momento em que o Brasil parece questionar o uso que as empresas fazem do “big data”, ou seja, do enorme volume de dados a que elas  têm acesso. O executivo não hesitou em ir direto ao ponto, e provocou: “Não é nada saudável o que está acontecendo com o uso de acesso a dados. Há vigilância comercial, vigilância governamental, e a pergunta que fica é: quem deve ser o dono da informação? Nós mesmos”, respondeu Sullivan à sua pergunta retórica.

Para ele, o medo de que empresas, governos e individuas tenham seus dados devassados deve ser combatido com transparência. “ O usuário quer ter o controle, e isso só acontece com o código aberto. Na medida que os usuários se preocupem com a segurança, empresas conseguem desenvolver uma solução para esse problema. Eu vim do Vale do Silício e tudo parece uma oportunidade para mim”.

— Camila De' Carli

Camila De' Carli é graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre em Relações Internacionais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Colaborou como repórter no veículo Mobile Time, especializado em tecnologia móvel.

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