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Conteúdo personalizado e alinear será o futuro das TVs pagasContenido personalizado y no lineal será el futuro de la TV paga

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  • Por Tissiane Vicentin
  • en Análisis 2014 · Destacadas
  • — 16 Oct, 2014
Painel Qual o Futuro da TV por Assinatura?. Imagem: Tissiane Vicentin/ TeleSemana.com
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Não é difícil prever os rumos que o consumo de conteúdo televisivo está tomando. Basta olhar para tecnologias como YouTube, e os chamados Over-the-Top Content (OTT), conteúdos entregues por meio de empresas como Netflix e Crackle, que marcam essa época de mudanças e conquistaram um espaço na vida dos usuários sem precedentes.

Com o aumento de conteúdos on demand, em que o indivíduo pode escolher o que quer assistir, quando quer assistir – independente de onde ele está, qual será o futuro das TVs pagas? Esse foi o tema de um debate que aconteceu na manhã dessa quarta-feira (15), no auditório São Paulo da Futurecom.

Em um mundo onde “o consumo de vídeo na Internet é irreversível e inevitável”, como afirmou Eduardo Neger, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), e também onde as pessoas buscam a comodidade de poderem ter a sua própria grade televisiva, é certo que existirá uma concorrência entre OTTs e TV Pagas – mas existirá também um espaço para a sinergia.

“O linear não vai deixar de existir, porque alguns conteúdos funcionam melhor dessa forma, como notícias”, afirma Cynthia Fujikawa, Business Development da SPB TV, ressaltando que essa mudança no estilo de assistir televisão, como percebemos hoje, em que o usuário busca aquilo que quer ver em um guia, é uma evolução natural das coisas.

Novos modelos de monetização também precisarão ser pensados. Uma sugestão dada por Cynthia é a possibilidade de fazer um conteúdo interativo. “Como um quiz, por exemplo, onde o usuário pode votar enquanto assiste ao jogo”. Esse tipo de tecnologia, segundo a especialista, já existe. Basta apenas mentes criativas para tornar esse cenário uma realidade.

Além disso, será possível trabalhar a entrega de anúncios, de forma que eles sejam melhor direcionados também na televisão, assim como funciona na Internet.

Outro ponto importante destacado por Rogério Takayanagi, presidente da TIM Fiber, é com relação à pirataria, consequência de uma grande fatia do mercado que não pode ser atendida, por não ter poder aquisitivo suficiente para entrar no jogo. Se a pessoa não pode pagar pelo conteúdo, ela então opta por baixá-lo da Internet. Mas isso pode mudar. “Em um estudo percebemos que o streaming estava quatro vezes maior que o P2P, ou seja, o desenvolvimento da fibra pode propiciar o conteúdo legalizado”, disse o executivo.

O crescimento dessas tecnologias também contribui com a diminuição do download de conteúdo ilegal. “Eventualmente, quando a tecnologia ganhar escala, os preços serão reduzidos, beneficiando uma camada que hoje não tem acesso.”

De acordo com Francesco Venturini, executive partner da Accenture, três ingredientes serão fundamentais para a empresa que quiser ser bem-sucedida no futuro: tecnologia, plataformas analíticas voltadas para conteúdo, anúncios e consumidor; além de serviços “não ligados” – basicamente o fim dos “combos”. “Nem todo mundo irá sobreviver, mas aqueles que conseguirem serão grandes”, afirmou.

Regulamentação

Do ponto de vista regulatório, a situação ainda está um pouco obscura. “Ainda não está claro onde podemos aplicar medidas regulatórias no momento”, afirmou Oséias Fonseca de Aguilar, da Anatel. Por enquanto, o melhor que órgãos reguladores podem fazer é apenas acompanhar como o situação se desenrola. “Às vezes a melhor maneira de regular é não regular”, disse Oseas.

Ainda falta muito o que ser discutido, mas é certo que o futuro promete muito mais personalização e conforto. “A tendência é de melhorar e enriquecer a experiência do usuário e aumentar a conveniência”, afirma Oscar Simões, presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (Abta). “Cada vez mais o assinante é como um diretor de TV. Ele diz o que quer e certamente as empresas irão atender.”

No es difícil prever los rumbos que el consumo de contenido televisivo están tomando. Basta mirar hacia tecnologías como YouTube, y los llamados over the top (OTT), contenidos entregados por medio de empresas como Netflix y Crackle, que marcan esta época de cambios y conquistaron un espacio en la vida de los usuarios sin precedentes.

Con el aumento de los contenidos bajo demanda (on demand), en que el individuo puede escoger lo que quiere ver, cuándo lo quiere ver —independientemente de dónde está—, ¿cuál será el futuro de la TV paga? Ese fue el tema de un debate que aconteció en la mañana de este miércoles (15), en el auditorio São Paulo de Futurecom.

En un mundo donde “el consumo de video en la Inrnet es irreversible e inevitable”, como afirmó Eduardo Neger, presidente de la Asociación Brasileña de Internet (Abranet), y también donde las personas buscan la comodidad de poder tener a su propia grilla televisiva, es cierto que existirá una competencia entre OTTs y TV paga —pero existirá también un espacio para la sinergia—.

“El lineal no va a dejar de existir, porque algunos contenidos funcionan mejor de esa forma, como las noticias”, afirma Cynthia Fujikawa, Business Developer de SPB TV, remarcando que ese cambio en el estilo de ver televisión, como percibimos hoy, en que el usuario busca aquello que quiere ver en una guía, es una evolución natural de las cosas.

Nuevos modelos de monetización también deberán ser pensados. Una sugerencia dada por Fujikawa es la posibilidad de hacer un contenido interactivo. “Como un quiz, por ejemplo, donde el usuario puede votar mientras ve el juego”. Ese tipo de tecnología, según la especialista, ya existe. Bastan apenas mentes creativas para volver ese escenario una realidad.

Además de eso, será posible trabajar la entrega de anuncios, de forma que sean mejor direccionados también en la televisión, así como funciona en Internet.

Otro punto importante destacado por Rogério Takayanagi, presidente de TIM Fiber, es con relación a la piratería, consecuencia de una gran porción del mercado que no puede ser atendida, por no tener poder adquisitivo suficiente para entrar en el juego. Si la persona no puede pagar por el contenido, entonces opta por bajarlo de Internet. Pero eso puede cambiar. “En un estudio percibimos que el streaming estaba cuatro veces más grande que el P2P, o sea, el desarrollo de la fibra puede propiciar el contenido legalizado”, dijo el ejecutivo.

El crecimiento de estas tecnologías también contribuye a la disminución de la descarga de contenido ilegal. “Eventualmente, cuando la tecnología gane escala, los precios serán reducidos, beneficiando una capa que hoy no tiene acceso”.

De acuerdo con Francesco Venturini, executive partner de Accenture, tres ingredientes serán fundamentales para la empresa que quiera ser exitosa en el futuro: tecnología —plataformas analíticas orientadas al contenido—, anuncios y consumidor; más allá de servicios “no conectados” —básicamente el fin de los “combos”. No todo el mundo sobrevivirá, pero aquellos que lo consigan serán grandes”, afirmó.

Reglamentación

Desde el punto de vista regulatorio, la situación aún es un poco oscura. “Todavía no está claro dónde podemos aplicar medidas regulatorias en el momento”, afirmó Oséias Fonseca de Aguilar, de la Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Por el momento, lo mejor que los órganos reguladores pueden hacer es sólo seguir cómo la situación se desarrolla. “A veces la mejor manera de regular es no regular”, dijo Fonseca de Aguilar.

Todavía falta mucho que discutirse, pero es cierto que el futuro promete mucho más personalización y confort. “La tendencia es de mejorar y enriquecer la experiencia del usuario, y aumentar la conveniencia”, afirmó Oscar Simões, presidente de la Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). “Cada vez más el suscriptor es como un director de TV. Dice lo que quiere y ciertamente las empresas atenderán”.

Etiquetas: TV paga

— Tissiane Vicentin

Tissiane Vicentin é jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo e trabalha desde 2009 com mídia online e redes sociais. Já escreveu de tudo um pouco, desde meio ambiente, até assuntos como saúde, moda e beleza. Na área de tecnologia, realizou coberturas de eventos e notícias para os sites IDG Now!, Macworld Brasil e Computerworld Brasil.

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