[:es]“Los operadores de telecomunicaciones tenemos que convertirnos en proveedores de plataformas”[:pt]“As operadoras de telecomunicações devem se converter em fornecedores de plataformas[:]
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Futurecom 2015 – En la mañana del primer día de Futurecom 2015, Marco Patuano, CEO de Telecom Italia habló sobre la transformación del negocio de telecomunicaciones ante la llegada de los proveedores over-the-top (OTT). “No vine aquí para llorar ni para pedir regulación que proteja al sector, sino para pensar qué es lo que debemos hacer”, planteó el ejecutivo, alejándose de una posición bastante extendida en la industria que pide la igualdad de reglas para operadores y OTTs.
A pesar de alertar a la audiencia que el modelo de negocio de los OTT “aún no está definida”, Patuano señaló que es cierto que en la actualidad son los OTT los que están captando el valor en el mercado. “Los operadores debemos entender qué es lo que ellos hicieron y por qué ganaron”, resaltó.
El ejecutivo manifestó que, a diferencia de los OTT, los operadores de telecomunicaciones no están familiarizados con ciertas herramientas como Big Data ni tampoco saben cómo ser más ágiles en el negocio, dos conceptos en los que se soporta gran parte de la estrategia de los OTT.
“Es mentira que los OTT sean proveedores de servicio, en realidad son proveedores de plataforma”, destacó. ¿Cuál es la diferencia entre dar servicios y ofrecer una plataforma? Según Patuano, un proveedor tiene dos características importantes: la capacidad de proveer una buena interfaz de usuario y la generación de una comunidad de desarrolladores que generan productos y servicios sobre la plataforma.
“Los operadores de telecomunicaciones tenemos que pasar de ser proveedores de conectividad a convertirnos en proveedores de plataformas”, recomendó. El ejecutivo explicó que los operadores corren con la ventaja de poder ofrecer plataformas, “dentro de la red”, a diferencia de los OTT que solo pueden hacerlo “sobre la red”.
En este modelo, el desafío principal para los operadores será la creación de una comunidad de desarrolladores que confíe en sus plataformas y desarrolle servicios sobre ellas.
En línea con otras presentaciones de ejecutivos del sector, Patuano apuntó que será el Internet de las Cosas el principal eje de desarrollo de los próximos años, aunque afirmó que hablar hoy de 5G -y su relación con IoT- no tiene mucho sentido ya que el modelo de negocio tampoco está claro.
[:pt]Futurecom 2015 – Na manhã do primeiro dia de Futurecom 2015, Marco Patuano, CEO de Telecom Italia, falou sobre a transformação do negócio de telecomunicações diante da chegada dos fornecedores over-the-top (OTT). “Não vim aqui para chorar nem para pedir que a reguladora proteja o setor, e sim, para pensar no que devemos fazer“, destacou o executivo, se distanciando de uma posição bastante distante da indústria que pede a igualdade de regras para operadoras e OTTs.Apesar de encorajar a audiência que o modelo de negócio OTT “ainda não está definido“, Patuano assinalou que é certo que atualmente são os OTT que estão captando o valor no mercado. “Nós operadoras devemos entender que é o que eles fizeram e por que ganharam“, finalizou.
O executivo afirmou que, diferente dos OTT, as operadoras de telecomunicações não estão familiarizadas com determinadas ferramentas como o Big Data e nem sabem como ser mais rápidos no negócio, dois conceitos em que sustentam grande parte da estratégia dos OTT.
“Não é verdade que os OTT sejam fornecedores do serviço. Na verdade eles são os fornecedores da plataformas“, destacou. Qual é a diferença entre dar serviços e oferecer uma plataforma? Segundo Patuano, um fornecedor possui duas características importantes: a capacidade de prover uma boa interface de usuário e a geração de uma comunidade de desenvolvedores que geram produtos e serviços sobre a plataforma.
“As operadoras de telecomunicações devem passar de fornecedoras de conectividade a fornecedores de plataformas, recomendou. O executivo explicou que as operadoras correm com uma vantagem de poder oferecer plataformas, “dentro da rede“, diferente dos OTT que somente podem realizar “sobre a rede“.
Nesse modelo, o desafio principal para as operadoras será a criação de uma comunidade de desenvolvedores que confie em suas plataformas e desenvolva serviços sobre elas.
Em linha com outras apresentações de executivos do setor, Patuano apontou que será a Internet das Coisas o principal ponto do desenvolvimento dos próximos anos, e ainda afirmou que falar sobre 5g atualmente, e sua relação com IoT, não tem muito sentindo, levando em consideração o que o modelo de negócio ainda não está claro.[:]