[:es]El desafío clave de las telcos: ¿cómo seguir siendo relevantes?[:pt]O desafio chave das telcos: como seguir sendo relevante?[:]
0
La realidad indica que los negocios de las telcos no crecen, o a lo sumo lo hacen a tasas vegetativas, y los márgenes se comprimen. A nivel global, Frost & Sullivan espera que para 2018 un 35 por ciento del negocio de telecomunicaciones provenga de nuevos sectores verticales como los autos, ciudades u hogares, salud o energía, todo, por supuesto, conectado. Pero nada garantiza que las telcos capturarán esos negocios de alto crecimiento.
Un emergente claro de esta realidad son las conexiones máquina-a-máquina (M2M), en especial las que se basan en tecnología celular. Los países de América Latina, en su mayoría, hace ya algún tiempo que superaron el 100 por ciento de penetración de líneas celulares. Y se espera que el crecimiento futuro sea magro, tanto en líneas como en ingresos. Por eso muchos miran a las conexiones M2M como una posibilidad todavía vigente para impulsar el negocio, dado que las aplicaciones verticales de esa tecnología son múltiples.
Según el estudio reciente de Frost & Sullivan 2015 Brazilian Cellular M2M Market, por tomar al mayor mercado de la región como ejemplo, había 11,5 millones de conexiones M2M a finales de 2015 (esto se compara con casi 260 millones de líneas móviles totales en ese año), pero se espera que ese número llegue a 24,1 millones en 2021. Los cuatro principales operadores móviles del país tienen la gran mayoría de esas conexiones hoy, pero además los últimos nuevos entrantes eligieron enfocarse en ese segmento de alto crecimiento (como Vodafone).
La clave es que este mercado todavía está en una etapa naciente, y se espera todavía una gran evolución en lo que hace a la sofisticación de las aplicaciones. Por el momento, en el país las aplicaciones que dominan el mercado M2M son los point-of-sale móviles (POS móviles) para pagos con tarjetas de crédito o débito y las soluciones de rastreo de vehículos comerciales por GPS. Pero aplicaciones con foco en autos conectados, cuidados personales u hogares conectados están empezando a surgir poco a poco. También se espera que las iniciativas regulatorias favorezcan este mercado, impactando desarrollos complejos como los medidores de energía conectados, o cosas más simple como la obligatoriedad de ofrecer pagos con tarjeta en los taxis.
Sin embargo, todavía son pocos los clientes de M2M que ven valor en pagar extra por un servicio administrado. Así, los operadores que busquen aumentar el ingreso por línea y promover aplicaciones más avanzadas tienen que adoptar un enfoque más sofisticado, ofreciendo soluciones convergentes y end-to-end, orientadas a mercados verticales y apuntadas a las necesidades de negocio de los clientes, sin que importe la tecnología usada.
La realidad es que los clientes potenciales de M2M también tienen problemas para cuantificar los beneficios de desplegar una solución M2M. Todavía son escasos los casos de éxito que muestran un ROI tangible, lo que limita las posibilidades de los operadores de cerrar nuevos contratos.
Los operadores harían bien en apuntar sus cañones hacia estas soluciones con mayor valor agregado, incluso adicionando proactivamente la capa de seguridad que todos demandan y en buena medida frena el despegue del negocio. Y si no tienen todas las capacidades, deberían evaluar alianzas con empresas más ágiles y enfocadas a verticales, ofreciendo plataformas de gestión y facturación y al mismo tiempo reduciendo sus inversiones para desarrollar el negocio. Lo que es claro es que no se puede dejar pasar una oportunidad así, que es la piedra fundacional de cosas más avanzadas como el Internet de las Cosas. El camino para seguir siendo relevantes se inicia con un primer paso.[:pt]Me aproximo a passos velozes e próximo de completar 20 anos na indústria. Já não lembro a primeira vez que escutei falar sobre o medo dos fornecedores de serviços de telecomunicações em se converter em dumb pipes, simples canos que fluem um negócio que capturam outros. Mas mesmo que o tempo passe, o desafio segue latente. Por isso é interessante pensar em quais poderiam ser as maneiras de resolver esse desafio.
A realidade indica que os negócios das telecos não crescem e com o passar dos anos diminuem em porcentagem. Globalmente falando, Frost & Sullivan espera que para 2018, 35% do negócio de telecomunicações derive de novos setores verticais como os carros, cidades e casas, saúde ou energia e tudo isso logicamente conectado. Mas nada garante que as telecos irão capturar esses negócios de alto crescimento.
Um fator claro dessa realidade são as conexões máquina a máquina (M2M), em especial as que se baseiam em tecnologia celular. Os países da América Latina, em sua maioria, já superam os 100% de penetração de linhas de celulares. Espera-se que o crescimento agora seja reduzido tanto em linhas como em ingressos. Por esse motivo, muitos já analisam as conexões M2M como uma possibilidade vigente para impulsionar o negócio, levando em consideração que as aplicações verticais dessa tecnologia são múltiplas.
Segundo um estudo recente de Frost & Sullivan 2015 Brazilian Cellular M2M Market, para tomar o maior mercado da região como exemplo, havia 11,5 milhões de conexões M2M no final de 2015 (isso não se compara com quase 260 milhões de linhas móveis totais nesse ano), mas, espera-se que esse número chegue a 24,1 milhões em 2021. As quatro principais operadoras móveis do país possuem a grande maioria dessas conexões atualmente, mas os últimos a entrarem (como Vodafone), escolheram enfrentar e se focar nesse segmento de alto crescimento atualmente.
A chave é que esse mercado ainda está em uma etapa de nascimento e ainda se espera uma grande evolução o que implica na sofisticação dos aplicativos. Até o momento, no país, os aplicativos que dominam o mercado M2M são os point-of-sale móveis (POS móveis) para pagamentos com cartão de crédito ou débito e as soluções de rastreamento de veículos comerciais por GPS. Mas as aplicações com foco em carros conectados, cuidados pessoais e casas conectadas estão começando a surgir aos poucos.
Espera-se que as iniciativas regulatórias favoreçam este mercado, impactando desenvolvimentos complexos como os medidores de energia conectados ou coisas mais simples como a obrigação de oferecer pagamentos com cartão em táxis.
No entanto, ainda são poucos os clientes de M2M que veem valor em pagar taxa extra por um serviço administrado. Dessa maneira, as operadoras que busquem aumentar o ingresso por linha e promover aplicativos mais avançados devem adotar um enfoque mais sofisticado, oferecendo soluções convergentes e end-to-end, orientadas a mercados verticais e direcionado às necessidades do negócio dos clientes, sem importar a tecnologia usada.
A realidade é que os clientes em potencial de M2M também enfrentam problemas para quantificar e destacar os benefícios de uma solução M2M. Ainda são poucos os casos de sucesso que mostram um ROI tangível, o que limita bastante as possibilidades das operadoras de fechar novos contratos.
As operadoras fariam bem em direcionar sua força para essas soluções com maior valor agregado, inclusive, direcionando ativamente a capa de segurança que todos necessitam e em boa medida freiam o lançamento do negócio. E se não possuem todas as capacidades, deveriam avaliar alianças com empresas mais rápidas e focadas em negócios verticais, oferecendo plataformas de gestão e faturamento e ao mesmo tempo reduzindo seus investimentos para desenvolver o negócio. O que está claro é que não se deve deixar passar uma oportunidade assim, que é a pedra fundamental de coisas mais avançadas como a Internet das Coisas. O caminho para seguir sendo relevantes começa com um primeiro e simples passo.[:]