[:es]El mercado único digital es una meta atractiva pero difícil de alcanzar[:pt]O mercado único digital é uma meta atrativa, mas difícil de ser alcançada[:]
0
“Tiene todo sentido buscar la armonización en la región, pero hay una necesidad de que los países se organicen en prioridades. En Brasil, por ejemplo, no tenemos una agenda digital”.
“Existen varias definiciones e hipótesis sobre qué entendemos cada uno de nosotros sobre mercado único digital. Pero la pregunta que nos tenemos que hacer antes es ¿cuánto hemos avanzado nosotros como países en digitalización?, ¿en qué medidas estamos preparados?”, señaló Gonzalo Ruiz Díaz, presidente del Organismo Supervisor de la Inversión Privada en Telecomunicaciones (Osiptel). El funcionario hizo autocrítica y afirmó que los reguladores de la región están diseñados para atender la demanda de infraestructura y no para concentrarse en industrias relacionadas como las TICs.
Mario Castillo, representante de CEPAL, indicó que pensar en un mercado único digital es un concepto “muy ambicioso”. “La Unión Europea ha avanzado en esta línea, pero nosotros tenemos primero que trabajar en la digitalización de un mercado digital en la región, hay que acelerar procesos de convergencia tecnológica, invertir en plataformas de cloud, IoT y Big Data”.
El representante europeo de Telefónica, Enrique Medina Malo, apuntó que la revolución digital necesita una revolución también en las políticas públicas. “Tenemos nuevas redes, pero las nuevas redes necesitan nuevas reglas”, afirmó. Además pidió que se extienda mucho más allá el concepto de neutralidad de red para impedir cuellos de botella como lo que dio en llamar “Internet Feudal”.
En este sentido, coincidió Marcos Augusto Mesquita Filho, del operador Oi, que agregó que en Brasil, por ejemplo, si se toma el caso de la protección de datos del usuario, los operadores tienen mayores obligaciones que los proveedores de servicios OTTs.
Por su parte, Juan Jung, de Asiet, indicó que un estudio realizado por la organización determinó que América Latina precisa inversiones por 400.000 millones de dólares en los próximos siete años para acercarse tecnológicamente a los países desarrollados. “Eso no puede ser solo capturado por las empresas que invierten, hay una necesidad de política pública con un marco regulatorio moderno que favorezca el despliegue de infraestructura”.
“El mercado único digital requerirá de comercio electrónico, una nueva regulación de telecomunicaciones y contenidos”, apuntó Jefferson Fued Nacif de Anatel.
Además de la regulación, otro de los desafíos del sector en el camino hacia un mercado único digital es que en América Latina no existe todavía un mercado común en términos económicos, ni un organismo supranacional que pueda coordinar los esfuerzos. Eso diferencia a la región de Europa, que se alinea en el marco de la Unión Europea.
[:pt]FUTURECOM 2016 – Há aproximadamente um ano foi proposto a criação de um Mercado Único Digital na América Latina, seguindo o ideal de mercado sugerido pela União Europeia. Na indústria, todos coincidem que a criação desse mercado poderia ser muito positiva para a região em términos de escala, mas também coincidem que o caminho até chegar a esse mercado único digital está cheio de obstáculos.“Faz muito sentido buscar a harmonização na região, mas hoje existe uma necessidade de que os países se organizem com prioridades. O Brasil, por exemplo, não possui uma agenda digital”.
“Existem várias definições e hipóteses sobre o que cada um entende sobre o mercado digital. Mas a pergunta que devemos nos fazer é, quanto já avançamos como países em digitalização? em que medidas estamos preparados?”, assinalou Gonzalo Ruiz Días, presidente do Organismo Supervisor do Investimento Privado em Telecomunicações (Ospitel). O funcionário fez uma autocrítica e afirmou que as reguladoras da região estão desenhadas para atender a demanda da infraestrutura e não para se concentrar em indústrias relacionadas com as TICs.
Mario Castillo, representante de CEPAL, indicou que pensar em um mercado único digital é um conceito “muito ambicioso”. “A União Europeia avançou nesse sentido, mas nós temos que trabalhar primeiro na digitalização de um mercado digital na região. Devemos acelerar processos de convergência tecnológica, investir em plataformas de cloud, IoT e Big Data”.
O representante europeu de Telefônica, Enrique Medica Malo, destacou que a revolução digital necessita também de uma revolução nas políticas públicas. “Possuímos novas redes mas a novas redes necessitam de novas regras”, afirmou. Além disso, pediu que se estenda o conceito de neutralidade de rede para impedir situações complicadas como o que ele chamou de “Internet Feudal”.
Marcos Augusto Mesquita Filho, executivo da Oi, também coincidiu e agregou que no Brasil, por exemplo, se tomam o caso da proteção de dados do usuário as operadoras tem maiores obrigações que os fornecedores de serviços OTTs.
Por outro lado, Juan Jung, de Asiet indicou que um estudo realizado pela organização determinou que na América Latina é necessário investir 400 bilhões de dólares nos próximos 7 anos para se aproximar tecnologicamente dos países desenvolvidos. “Isso não pode ser capturado somente pelas empresas que investem. Existe uma necessidade de política pública com um marco regulatório moderno que favoreça o lançamento e evolução de infraestrutura”.
“O mercado único digital irá requerer de comércio eletrônico, um novo regulamento de telecomunicações e conteúdos”, afirmou Jefferson Feud Nacif, de Anatel.
Além da regulamentação, outro dos desafios do setor que busca um caminho com mercado único digital é que na América Latina não existe um mercado comum em términos econômicos e nem um organismo supranacional que possa coordenar os esforços. Isso diferencia a região da Europa, que está alinhada com o marco da União Europeia.[:]