El futuro de la relación entre los OTT y los operadores móviles O futuro da relação entre os OTT e as operadoras celulares
0FUTURECOM 2012 – La llegada del acceso a datos a través de las redes móviles está teniendo consecuencias que cada cual evalúa de forma diferente según el estado de madurez de su mercado, en cuanto al número de smartphones en circulación y los usuarios con acceso a las redes de datos 3G. Para los operadores con grandes cifras de penetración de ambos parámetros, que por otro lado tienen una correlación positiva y se auto nutren el uno al otro, los smartphones y las redes de datos son caldo de cultivo para que los usuarios pasen de usar sus servicios a acceder a servicios provistos por terceros.
Para mercados donde la penetración de smartphones y servicios de datos está en sus fases iniciales los proveedores over the top (OTT), son una ayuda de marketing para incrementar los ingresos provenientes de las nuevas redes.
En cualquier caso, el único precedente que se tiene en el mercado sería el de los proveedores fijos que no alcanzaron a ver a tiempo que el acceso a Internet iba a cargarse los servicios de larga distancia, y pronto los de corta también. Los operadores fijos no han tirado la toalla con todos los servicios, pues por ejemplo, aún pelean el de televisión (IPTV) contra los que ofrecen proveedores OTT como Netflix y iTunes, entre otros.
Basándonos en este precedente, sólo podemos concluir que la velocidad con la que los OTT son capaces de iniciar operaciones, dificulta que los operadores puedan, apostando por ofrecer servicios a través de sus complejas redes, mejorar su oferta. Muchas veces, para cuando esa mejor propuesta golpea al mercado, el OTT ya lleva tres o cuatro cuerpos de ventaja con respecto a dichas mejoras.
Algunos operadores, como Telefónica o T-Mobile, se han lanzado al ruedo con su propia oferta OTT como medida para poder alcanzar a sus nuevos competidores, con miras a intentar que su propuesta en el futuro se apoye en sus activos de red para ser más competitivos que los OTT.
Sin embargo, el principal problema para que los operadores sean OTT y operadores a la vez es que el modelo OTT está basado en una estructura mucho más simple y está apoyado por otras fuentes de ingreso, a veces capital de riesgo, que no necesariamente espera un retorno a corto plazo, sino pegar el pelotazo en cuanto a número de usuarios para ser carne de adquisición. Es decir, muchos OTTs no dejan de ser una especie de sistema especulativo digital. ¿Pueden los operadores entrar en este juego?
La respuesta más racional sería un rotundo “no”, pues precisamente un OTT busca ser comprado o por un operador (aunque aún no se hayan visto muchas compras) o por una gran empresa de software como Microsoft (Skype) o Google (YouTube). Pocos OTT parecen ser capaces de sostenerse en el largo plazo por sí mismos. Y aquellos que lo hacen, como Facebook, cuando salen a bolsa a un valor de burbuja rápidamente sufren un ajuste en su valor de mercado, más cercano a su valor real como empresa que a la percepción que suscita por contar con cientos de millones de usuarios.
Ante esta situación el mercado tira una máxima que es tan veraz como absurda: cooperar y competir a la vez. En la práctica vendría a ser la identificación de aquellos OTTs que podrían aportar valor al negocio y por lo tanto, con los que merece la pena llegar a un acuerdo de compartir ingresos, y competir contra el resto. La pregunta en este esquema, y viendo el caso de Facebook, debe ir encaminada a saber si el modelo de negocio OTT combinado con el operador genera suficiente ingreso para repartir y dejar satisfechas a ambas partes.
Por lo que puede que el modelo OTT no sea válido para los operadores. Es posible que el valor del operador en este mundo de los servicios gratuitos sea únicamente el de ofrecer el acceso, lo que les llevaría a ser tubería tonta en cuanto al segmento masivo. ¿Pero qué sucede con el segmento de negocios o de usuarios premium que necesitan ciertas garantías de confiabilidad y seguridad?
Los operadores siempre han buscado al sector del usuario final como su fuente de ingreso buscando volúmenes, pero no sería descabellado pensar que en el mundo de lo datos la calidad de los clientes, y no la cantidad, podría ser un parámetro más fiable de negocio. Tubería tonta para el mercado masivo, súper tubería para el mercado corporativo.FUTURECOM 2012 – A chegada do acesso de dados através das redes móveis está tendo consequências que cada um avalia de forma diferente, dependendo do estado de maturidade de seu mercado, em termos de número de smartphones em circulação e os usuários com acesso a redes de dados 3G. Para as operadoras com grande número de penetração de ambos os parâmetros, que por outro lado, tem correlação positiva e se nutrem de maneira recíproca, smartphones e redes de dados são um terreno fértil para os usuários mudar de usar os seus serviços, à acessar aos serviços prestados por terceiros.
Para os mercados onde a penetração de smartphones e serviços de dados estão nos seus primeiros estágios, os prestadores over the top (OTT), são uma ajuda de marketing para aumentar a receita proveniente das novas redes.
Em qualquer caso, o único precedente no mercado seria o dos fornecedores fixos que não foram capazes de ver a tempo que o acesso à Internet ia estragar os serviços de longa distância, e pronto os de serviço local também. As operadoras de telefonia fixa não tem jogado a toalha com todos os serviços já que, por exemplo, ainda lutam na oferta de televisão (IPTV) contra os prestadores de OTT como Netflix e iTunes, entre outros.
Com base nesse precedente, só podemos concluir que a velocidade com que os OTT são capazes de iniciar as operações torna difícil para as operadoras melhorar a sua oferta, oferecendo seus serviços através de redes complexas. Muitas vezes, no momento em que esta proposta atinge o mercado, o OTT já está levando três ou quatro corpos de vantagem sobre essas melhorias.
Algumas operadoras, como a Telefônica ou a T-Mobile, subiram ao ringue com a sua própria oferta OTT como medida para atingir os seus novos concorrentes, a fim de tentar que a sua proposta repouse no futuro em seus ativos de rede, para ser mais competitivos do que os OTT.
Porém, o principal problema para que as operadoras sejam ao mesmo tempo OTT e operadoras é que o modelo OTT é baseado em uma estrutura muito mais simples e é apoiado por outras fontes de renda, às vezes de capital de risco, que não necessariamente esperam retorno a curto prazo, mas sim bater a bola, em termos do número de usuários para ser posteriormente adquirido. Isto é, muitos OTT não deixam de ser uma espécie de sistema especulativo digital. Podem as operadoras entrar neste jogo?
A resposta racional seria um sonoro “não”, uma vez que um OTT precisamente procura ser comprado por uma operadora (embora não tenham-se visto muitas compras ainda) ou por uma grande empresa de software como a Microsoft (Skype) ou a Google (YouTube). Poucos OTTs parecem capazes de sustentar-se por si no longo prazo. E aqueles que podem, como o Facebook, quando vão para a Bolsa com um valor de bolha rapidamente sofrem um ajuste no seu valor de mercado, mais próximo do seu valor real do que a percepção gerada por ter centenas de milhões de usuários .
Nesta situação, o mercado lança uma máxima que é tão verdadeira como absurda: cooperar e competir ao mesmo tempo. Na prática seria identificar os OTT que poderiam adicionar valor ao negócio e, portanto, com os quais vale a pena chegar a um acordo para compartilhar receitas e competir contra o resto. A questão neste esquema, e vendo o caso do Facebook, é saber se o modelo de negócios do OTT combinado com o da operadora gera receita suficiente para deixar ambas as partes satisfeitas.
Portanto, o modelo OTT pode não ser válido para as operadoras. É possível que o valor da operadora neste mundo de serviços gratuitos seja apenas fornecer o acesso, o que levaria ao modelo de “dumb pipe” ou canos burros, no segmento masivo. Mas o que acontece com o segmento de negócios, ou dos usuários premium, que precisam de certas garantias de fiabilidade e segurança?
As operadoras sempre procuraram o setor dos usuários finais como sua fonte de renda na procura de volumes, mas não seria disparatado pensar que, no mundo dos dados, a qualidade de clientes e não a quantidade, pode ser um parâmetro de negócio mais confiável. Canos burros para o mercado de massa, súper cano para o mercado corporativo.