Hacia la universalización del accesoAté a universalização do acesso
0En Uruguay el mercado de telecomunicaciones está compuesto por varias empresas privadas y una estatal. La mayoría de los servicios está en un teórico régimen de libre competencia, a no ser por la telefonía fija la cual es prestada únicamente por el operador estatal.
En el mercado de servicios móviles, la competencia ha demostrado ser la mejor forma para universalizar los servicios. En el año 2004 la penetración de los servicios móviles era de 18% y tras la apertura del mercado a la competencia esa cifra creció exponencialmente llegando a diciembre de 2011 al 141%, una de las mayores en Latinoamérica.
Pese al éxito demostrado por la competencia y que debería aplicarse en el país lo dispuesto por la ley vigente de Promoción y Defensa de la Libre Competencia permitiendo además que los operadores tengan libertad para elegir la tecnología por medio de la cual prestar de mejor forma los servicios, en los últimos tiempos el actual gobierno ha tomado medidas y dado señales en sentido contrario.
Se han dictado variadas disposiciones por medio de las cuales se impide a los operadores privados de telefonía, datos y cable, brindar algunos servicios, elegir la tecnología, hacer más inversiones en fibra óptica, utilizar libremente la infraestructura y se dificulta la realización de pruebas de nuevas tecnologías. A su vez se han retrasado prácticamente un año las prometidas subastas de espectro para tecnología 4G, mientras se adelantó la autorización de nuevas frecuencias para esos fines únicamente al operador estatal quien tiene la posibilidad de prestar dicha tecnología desde hace ya más de 10 meses.
El gobierno ha manifestado que de esta forma universaliza el servicio y protege a la empresa estatal, priorizando esto último antes del hecho que los ciudadanos puedan recibir más y mejores servicios.
La realidad es que la empresa pública ha demostrado ser muy eficiente y eficaz en los mercados en que compite, por lo que debería dejarse de lado el temor de que realmente compita en los otros ámbitos. Esa es la mejor forma de lograr una empresa fuerte, eficiente y lo que es más importante: lograr una verdadera universalización de las telecomunicaciones permitiendo a los usuarios actuales y futuros tener mejores servicios, precios, velocidades, atención y que dejen de ser cautivos, pudiendo elegir lo que entiendan mejor. Esa posibilidad de elección por parte de los usuarios es uno de los principales motivos que impulsa y desafía a las empresas a ser cada vez mejores.
En estos días, senadores de otro partido diferente al de gobierno, presentaron un completo proyecto de ley de telecomunicaciones que da la exclusividad en la telefonía fija al operador estatal y permite la competencia regulada en todos los demás servicios, como sucede prácticamente en todas partes del mundo.
Esperemos que este proyecto de ley sirva para reflexionar sobre qué telecomunicaciones requiere el Uruguay para su mejor desarrollo, respetando y facilitando la libertad de elección de los usuarios.
No Uruguai o mercado de telecomunicações está composto por várias empresas privadas e uma estatal. A maioria dos serviços está em um teórico regime de livre concorrência, a não ser pela telefonia fixa a qual é prestada unicamente pela operadora estatal.
No mercado de serviços móveis, a concorrência tem demonstrado ser a melhor forma para universalizar os serviços. No ano de 2004 a penetração dos serviços móveis era de 18% e atrás da abertura do mercado para a concorrência essa cifra cresceu exponencialmente chegando a dezembro de 2011 a 141%, uma das maiores na América Latina.
Apesar do sucesso demonstrado pela concorrência e que deveria se aplicar no país o disposto pela lei vigente de Promoção e Defesa da Livre Concorrência permitindo além que as operadoras tenham liberdade para escolher a tecnologia por meio da qual prestar de melhor forma os serviços, nos últimos tempos o atual governo tem tomado medidas e dado sinais em sentido contrário.
Foram emitidas variadas disposições por meio das quais se impede as operadoras privadas da telefonia, dados e cabo, brindar serviços, escolher a tecnologia, fazer mais inversões em fibra ótica, utilizar livremente a infraestrutura e dificulta a realização de provas de novas tecnologias. A sua vez foi atrasado praticamente um ano a realização das prometidas leilões de espectro para tecnologia 4G, enquanto se adiantou a autorização de novas frequências para esses fins unicamente a operadora estatal que tem a possibilidade de prestar dita tecnologia há mais de 10 meses.
O governo tem manifestado que dessa forma universaliza o serviço e protege a empresa estatal, priorizando este último antes do feito que os cidadãos possam receber mais e melhores serviços. A realidade é que a empresa pública tem demonstrado ser muito eficiente e eficaz nos mercados em que compete, pelo que deveria deixar-se de lado o temor de que realmente compita nos outros âmbitos. Essa é a melhor forma de conseguir uma empresa forte, eficiente e o que é mais importante: conseguir uma verdadeira universalização as telecomunicações permitindo aos usuários atuais e futuros ter melhores serviços, preços, velocidades, atenção, e que deixem de ser cativos, podendo escolher o que entendam melhor. Essa eleição dos usuários é um dos principais motivos que impulsiona e desafia as empresas a ser melhores.
Nesses dias, senadores de outro partido diferente ao de governo, apresentaram um projeto completo de lei de telecomunicações que dá exclusividade na telefonia fixa a operadora estatal e permite a concorrência regulada em todos os demais serviços, como acontece praticamente em todas as partes do mundo.
Esperemos que esse projeto de lei sirva para reflexionar sobre que telecomunicações requer o Uruguai para seu melhor desenvolvimento, respeitando e facilitando a liberdade de escolha usuários.