Operadoras latino-americanas pedem claridade na regulaçãoOperadores latinoamericanos pidieron claridad en la regulación
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Claridade nas regras do jogo parece ser uma das principais demandas das operadoras de telecomunicações latino-americanas. Ontem, José Haro, da Telefónica, apontava contra os reguladores pelos altos preços do espectro e as obrigações de cobertura, e um dia depois, os representantes de Telefónica e ETB Colômbia coincidiram em que o que se necessitava na região era uma maior previsibilidade para encarar os projetos de investimento.
“O ambiente regulatório deve gerar confiança. As empresas devem poder predizer de maneira racional quais serão as regras do jogo”, disse Alfonso Gómez Palácio, representante da Telefónica Colômbia.
A receita para se conseguir uma maior previsibilidade não está escrita, e cada país deverá tomar seu próprio caminho de acordo com o contexto. “Esta indústria olhava sempre para ela mesma. Agora é o momento de entender que somos transversais para com a economia e que temos um impacto importante”, explicou Gómez Palácio.
No entanto, paras as reguladoras, a prioridade parece ser entender que a América Latina enfrenta uma realidade diferente de outras regiões do mundo, e por isso é necessário tomar novas medidas e bem criativas, de acordo com a realidade de local. “Inovar em matéria regulatória é o que mais nos custa. No Equador, por exemplo, temos um regulamento sobre os serviços de dados. Seguimos pensando que os serviços de dados são complementários aos serviços de voz”, explicou Fabián Jaramillo, representante da Supertel do Equador.
Por outro lado, João Rezende, indicou que existe um enorme desafio em quanto a regularização do mercado de produção de conteúdos. Jaramillo coincidiu nesse sentido e destacou que é necessário revisar o acionar dos OTT, que ganham dinheiro utilizando a infraestrutura instalada mas que não realizam investimentos no país.
O painel esteve assinado pelos recentes processos de consolidação na Colômbia, entre Une e Millicom, e no Brasil, onde Telefónica comprou GVT.
“Porque o modelo de quatro operadoras funciona bem nos Estados Unidos, não significa que tem que funcionar bem no resto dos países”, destacou Jaramillo. No entanto, revelou que seu país empreendeu um modelo com forte presença no setor fixo, com a operadora CNT em destaque.
Em geral, todos parecem concordar em que a consolidação não deve proibir, já que se trata de um fenômeno de mercado. No entanto, destacaram, que cada regulador deverá estabelecer qual é o impacto de uma integração entre operadoras.
Claridad en las reglas de juego parece ser una de las principales demandas de los operadores de telecomunicaciones latinoamericanos. Ayer, José Haro, de Telefónica apuntaba contra los reguladores por los precios altos del espectro y las obligaciones de cobertura, y un día más tarde, los representantes de Telefónica y ETB Colombia coincidieron en que lo que necesita la región es mayor previsibilidad para encarar los proyectos de inversión.
“El entorno regulatorio debe generar confianza. Las empresas debemos poder predecir de manera razonable cuáles van a ser las reglas de juego”, planteó Alfonso Gómez Palacio, representante de Telefónica Colombia.
La receta para lograr mayor previsibilidad no está escrita, y cada país deberá tomar su propio camino de acuerdo al contexto. “Esta industria se ha mirado siempre a sí misma. Es momento de entender que somos transversales a la economía y que tenemos un impacto importante”, explicó Gómez Palacio.
En tanto, para los reguladores, la prioridad parece ser entender que América Latina enfrenta una realidad distinta a otras regiones del mundo, por lo que se deben tomar medidas creativas, de acuerdo a cada realidad local. “Innovar en materia regulatoria es lo que más nos cuesta. En Ecuador, por ejemplo, tenemos regulación sobre los servicios de voz pero aún no tenemos exigencias para los servicios de datos. Seguimos pensando que los servicios de datos son complementarios a los servicios de voz”, explicó Fabián Jaramillo, representante de la Supertel de Ecuador.
Por su parte, Joao Rezende, indicó que existe un enorme desafío en cuanto a la regulación del mercado de producción de contenidos. Jaramillo coincidió en este sentido y planteó que se debe revisar el accionar de los OTT, que ganan dinero utilizando la infraestructura instalada pero no realizan inversiones en el país.
El panel estuvo signado por los recientes procesos de consolidación en Colombia, entre Une y Millicom, y en Brasil, dónde Telefónica compró GVT.
“Porque el modelo de cuatro operadores funciona bien en los Estados Unidos, no significa que tiene que funcionar bien en el resto de los países”, resaltó Jaramillo. En tanto, reveló que su país emprendió un modelo con fuerte presencia estatal en el sector fijo, con el operador CNT a la cabeza.
En general, todos parecen coincidir en que la consolidación no se debe prohibir, ya que se trata de un fenómeno de mercado. Sin embargo, apuntaron, que cada regulador deberá establecer cuál es el impacto de una integración entre operadores.